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Coluna do Matheus, Histórias

Uma Reflexão sobre Tretas

Tretas, tretas e mais tretas. Aqui vemos o resumo do convívio nas redes sociais, e isso não tem sido diferente no meio dos grupos de cachimbeiros.

Não acredito que todos cachimbeiros devam ter aquele estilo old school em que a pessoa se vista com calça social, camisa, paletó, colete, use relógio de bolso, chapéu e por aí vai — nada contra quem se veste assim, acho muito legal, por sinal. Ah! um abraço, meu caro Edinaldo! Geralmente quem adota esse estilo em nosso meio tende a ter uma personalidade mais educada, gentil e respeitosa para com os confrades — pelo menos é assim nos grupos. E aqui é o ponto onde quero abordar: ter respeito com as opiniões adversas.

Nacional versus importado, Método x versus método y e mais algumas tretas que estão sempre rondando os grupos, esperando tocar no calo de um impaciente. As coisas só tendem a continuar do mesmo jeito caso as pessoas não pararem de levar tudo para o lado pessoal. Aprendam, caros polêmicos, criar polêmica não é ruim, é até bom! Ruim é não discutir a ideia em si, mas levar a discussão para o lado pessoal. Deixe-me explicar: as tretas têm ocorrido porque não estamos conversando sobre ideias, mas sobre as pessoas que expuseram tal ideia. É preciso deixar a paixão de lado e não ser um daqueles que para a conversa virar uma briga basta uma palavra-gatilho. O segredo para uma conversa entre cavalheiros não se tornar uma briga de boteco é a seguinte: mire na ideia e, caso você discorde muito dela, odeie-a, mas tenha na outra pessoa um respeito inquebrável — obviamente existem coisas em que você deverá mandar a pessoa pastar e largar de mão, mas nunca vi alguém no nosso meio ter uma ideia em que seria necessário fazer isso.

Deixe-me dar um exemplo prático de uma palavra-gatilho nos arraiais cachimbistas: nacional. Quando a pessoa vê esta palavra, vai para a ofensiva, e basta falar uma única vez que não gostou de um cachimbo nacional, que os seus ânimos explodem e começa a ver um Hitler onde se tem apenas um velho rabugento.

A minha experiência com cachimbos nacionais é pequena, confesso, mas vou discorrer um pouco sobre isso. Os cachimbos nacionais são ruins? Não, pelo menos em parte. Meu primeiro cachimbo foi um bent billiard de imbuia da Bazzanelli e, sinceramente, gostei muito dele. Acredito que ele já cumpriu o seu propósito comigo, mas me satisfez quando iniciei. Ainda quero comprar um Bazzanelli e um Bertoldi de briar para experimentar e poder dar minha opinião própria sobre os mesmos — e farei com todo o respeito para com os fabricantes e para os leitores, sem deixar de falar a verdade. Falando em respeito, obviamente, quando estamos falando de produtos nacionais, não podemos esquecer que, em alguns casos, os fabricantes estarão em nosso meio, e isso exige que tenhamos um maior cuidado em emitir nossa crítica — seja ela positiva ou negativa — de uma forma em que ele, o fabricante, tenha satisfação em lê-la e, caso tenha opinião desfavorável, possa analisar e melhorar, se for o caso. Mas nossa crítica, também, nunca deve deixar de ser honesta.

Viver em comunidade requer esforço de todos, dos que criticam, para criticar com humildade e dos que são criticados, para receberem as críticas com mente aberta e a assim poder julgar racionalmente se a crítica tem fundamento ou não.

Em fim, cachimbeiros(as), tenham sempre o mesmo espírito de quando estamos em um encontro presencial — não há relato de nenhuma briga até onde sei e as discussões são saudáveis. Seguindo essas dicas, as tretas chatas serão extinguidas e vamos poder discutir sem problema algum.

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